quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Jack London - A Mão de Midas


As Mãos de Midas

Jack London
Editorial Presnça
139 Págs.

Em Jack London combinam-se e confrontam-se duas ideologias opostas: a doutrina darwinista da sobrevivência do mais forte na luta pela vida e o seu infinito amor pela humanidade. Jack London morreu com quarenta anos e explorou ao máximo a vida do corpo e do espírito. Nenhuma das duas o satisfez em pleno e procurou na morte o esplendor do nada.
Jorge Luis Borges
A Mão de Midas, livro de Jack London, vai ser reeditado pela Presença. De London, comprei faz pouco tempo Memórias de um Alcoólico - John Barleycorn, numa edição da Antígona que encontrei nas bancas da feira de antiguidades do Príncipe Real.
Memórias
(1913) foi o último livro escrito por London, três anos antes de morrer, e foi uma valente revelação para muitos dos seus leitores. Cá por casa, do mesmo autor de quem [recorda a Presença em comunicado] Borges disse que «explorou ao máximo a vida do corpo e do espírito» para depois procurar «na morte o esplendor do nada», há também A Peste Escarlate.
O sítio The Jack London Online Collection reúne muita da obra do autor. As próprias Memóriasaqui, disponíveis na íntegra. Há também uma versão radio drama de A Peste Escarlate, datada de 1954. É escutar.
E é bom, muito bom, estar aqui, no meio dos livros, enquanto chove e rechove lá fora. Aproveitando, vale a pena ler O Diabo, que abre a colectânea de histórias curtas de Lev Tolstói publicada pela Relógio d’Água. Falo de O Diabo e Outros Contos, essa mesmo.
estão

Mais sobre Jack London aqui e ali.

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